
Um dos mais violentos filmes de todos os tempos.
Takashi Miike é conhecido pela extrema violência nos seus filmes, um jorrar de sangue do inicio ao fim, capaz de dar a volta a qualquer estômago. Normalmente eu não sou particularmente sensível a cenas de gore mas, em Koroshiya 1, fui levado a desviar o olhar algumas vezes, tal era a violência das imagens.
A história centra-se no desaparecimento de um chefe de um gang e na procura pelo seu presumível assassino, Ichi. Kakihara é o desfigurado homem que vai substituir o seu chefe na liderança no gang e que vai, a todo o custo, vingá-lo. Os seus métodos de recolha de informações estão longe das torturas a que estamos habituados, dando apenas como exemplo a sua primeira vítima que é pendurada ao tecto com anzóis gigantes de metal cravados na pele. No final é ainda banhado por óleo a ferver. Coisita leve portanto.
Mas o que tornou este filme um fenómeno tão grande, tendo inclusivé arrecadado alguns prémios e nomeações (a nomeação a melhor filme no Fantasporto, por exemplo), foi o facto de, juntamente com uma vertente gore levada ao extremo, existir um argumento envolvente bem construido e muito inteligente. A sua duração de 2horas é talvez um pouco excessiva mas nunca se torna aborrecido. É preciso é ter uma sensibilidade de ferro para conseguir permanecer com os olhos no ecrã, não fosse esta uma história adaptada de uma popular banda desenhada Manga.
Ichi e Kakihara são dois personagens fabulosos, tão ricos em personalidade e disfunções mentais como em originalidade nas suas formas de tortura e de assassinío. Um filme para perversos, sádicos, masoquistas ou simplesmente apreciadores do género.  A minha classificação é de: 7/10Etiquetas: Criticas |
Um dos meus preferidos de Miike. Não atinge (na minha opinião) o recital de "Audition", mas fica lá muito perto. Brutal!!
Cumprimentos.